quinta-feira, 27 de junho de 2013

#Viagem:Clima no Peru e quando ir.

O clima no Peru tem, basicamente, duas estações principais: a seca (Inverno), de Abril a Outubro; e a úmida (Verão), de Novembro a Março. Mas, para confundir, apresenta 3 zonas geográficas bem distintas: a zona de costa, a Oeste; a selva amazônica, a Este; e as montanhas dos Andes, no centro, quase que dividindo o país a meio. Além da estação do ano, o clima, bem como os próprios hábitos e estilos de vida, variam bastante conforme a região.
A costa peruana é banhada pelo oceano Pacífico e a sua paisagem é, maioritariamente, árida e seca. Durante os meses de Inverno (Abr-Out) é normal estar um bocado frio e, quase sempre, uma fina camada de névoa a que os peruanos chamam “garua”, que, na minha opinião, não incomoda assim tanto nos vários dias fantásticos de “sol de inverno”. Durante o Verão (Nov-Mar), o tempo é mais quente e úmido (sendo que na costa chove sempre muito pouco) e, como não há “garua”, o sol brilha com mais força, chegando-se facilmente aos 30º graus e mais. Esta é a época em que os peruanos costumam fazer praia. Na zona Norte, já perto da fronteira com o Equador (Tumbes, Mancora, etc), o clima não sofre o efeito da corrente fria de Humboldt, pelo que é bom para fazer praia o ano inteiro e a temperatura da água do mar é quente, ao contrário do que acontece no resto da costa. O Peru não é um destino de praia por excelência e, fora desta zona Norte mais “tropical”, as paisagens costeiras podem até ser demasiado áridas e um pouco desoladoras… com a sua própria beleza nostálgica, é certo, mas nem toda a gente gosta (eu gosto!).

Na região da selva amazônica o clima é tipicamente de floresta tropical, úmido e com chuva abundante. A melhor altura para visitar esta zona é durante a temporada seca (Abr-Out), quando os rios diminuem o seu caudal e as estradas estão facilmente transitáveis. Durante a temporada úmida (Nov-Mar), caem sempre grandes chuvadas, pelo menos uma vez por dia, e alguns acessos podem ficar deteriorados. Ainda assim, estas chuvadas duram apenas algumas horas e depois o sol aparece. É procurar abrigo e esperar que passe, idealmente à conversa com os locais!

As zonas altas da cordilheira dos Andes, onde se encontram as principais atrações turísticas do Peru (Cusco, Machu Picchu, Lago Titicaca, etc) também obedecem às mesmas temporadas seca a úmida. A melhor altura para visitar e para fazer o famoso Inca Trail, e outras atividades de trekking e montanhismo, é durante a temporada seca (Abr-Out), sendo que os meses mais concorridos são Jun-Ago, durante o período de férias na Europa e América do Norte. As amplitudes térmicas são grandes e é comum estarem 20º-25º graus durante o dia e, pela madrugada dentro, cair para temperaturas próximas de zero ou negativas. Durante os meses úmidos também é possível visitar esta zona, mas a experiência pode não ser tão agradável, com estradas e trilhos enlameados, etc.

Por último, convém referir que o Peru está sujeito ao fenômeno El Niño, que ocorre, em média, de 7 em 7 anos. Este fenômeno caracteriza-se por uma alteração súbita e em grande escala das correntes oceânicas e níveis da água do mar, bem como por uma alteração dramática dos padrões climáticos mundiais, e traz, quase sempre, tempestades de chuva e vento e grandes inundações.

Pare ver o tempo atual no Peru,  clicar em: Tempo no Peru.




Fonte: http://www.tempodeviajar.com/


Adoramos nossa viagem ao Peru em janeiro de 2013. Certamente voltaremos para conhecer outras regiões desse país maravilhoso!

#Regras para andar de moto em grupo.

Andar de moto em grupo é umas das melhores experiências e sensações que um rider pode ter em cima de um veículo de duas rodas. Aprenda quais são as regras principais para andar de moto em grupo e divirta-se ao máximo na realização dos mais variados percursos.
Alguns riders solitários conseguem instintivamente descobrir a maneira mais apropriada e divertida de andarem de moto em grupo e não têm quaisquer problemas com isso. Ao passo que outros já precisam de observar e interiorizar as suas regras principais.
Questões a fazer-se antes de andar de moto em grupo
“Andar de moto em grupo” é um termo muito genérico e pode ser descrito como uma resposta afirmativa a uma série de questões, como por exemplo:
Você e o seu grupo de amigos estão a planear um dia de viagem nas suas motos cruzeiro ou outros tipos de motos?
Você e alguns amigos planeiam atravessar o país?
Você e outros pretendem realizar uma visita guiada através de novos ambientes?
Você e alguns amigos pretendem fazer uma viagem de aventura e ir ao encontro de novas emoções nas suas motos?
No entanto, andar de moto em grupo é muito mais complexo do que se possa pensar, pois não basta comprar uma moto e juntar-se a um grupo de amigos, pessoas conhecidas ou indivíduos com os mesmos interesses que os seus. É preciso ter muita experiência na estrada e confiar no grupo que o acompanha. Dessa forma, antes de se juntar a um grupo de motards, deve fazer as perguntas seguintes:
Quem faz parte desse grupo de motards?
Conhece toda a gente e os seus hábitos?
Todas as pessoas têm experiência de condução?
Você vai andar na estrada com novatos que se comportam como que se estivessem pela primeira vez no trânsito?
Você é um rider inexperiente/principiante para andar na estrada?
A importância da experiência de condução
Andar de moto em grupo é uma prova com muitos desafios, o que acrescenta um grau de dificuldade adicional a um processo de aprendizagem que, por si só, já é bastante exigente. Por outro lado, é de realçar que é obrigatório que um rider tenha muitas horas e quilómetros (mais de 1600 km) na condução de duas rodas e todas as peças essenciais para andar de moto com segurança, pois só assim terá a experiência necessária para ultrapassar todos os obstáculos que possa encontrar no asfalto.
Respeitar os líderes
Um passeio verdadeiramente organizado exige uma enorme disciplina. Normalmente, os dois motociclistas mais experientes assumem o papel de líderes e asseguram a condução e a união do pelotão (um à frente e outro atrás). Das suas principais competências, destacam-se as demais:
Antes de iniciarem a jornada, verificam se todos os motociclistas encheram os depósitos das suas motos.
Certificam-se que cada motociclista efetua um pequeno teste de condução para ver se não existe alguma avaria ou problema mecânico. É fundamental verificar em que estado se encontram os pneus da moto, pois vão ser realizados muitos quilómetros.
Estabelecem o ritmo a que o pelotão deve circular (o motociclista que fica na dianteira).
Controlam os riders que, por algum motivo, saem do grupo (o motociclista que fica na retaguarda).
Determinam as regras que todos os riders devem seguir.
Quais as regras principais para andar de moto em grupo
Os líderes estabelecem determinadas regras que todos os motociclistas devem seguir e compreender para que a viagem em grupo decorra sem qualquer tipo de sobressalto. Das regras principais, evidenciam-se as seguintes:
Descodificar e respeitar alguns sinais de mão padrão para minimizar a confusão e manter a ordem na estrada.
Trocar números de telefone com os líderes de forma a manter contacto em situações de emergência.
Usar um intercomunicador para manter a comunicação entre os líderes ou entre outros membros do grupo, de modo a conseguirem manter a formação estabelecida.
Estudar com antecedência qual o caminho a realizar. Os líderes deverão disponibilizar aos restantes elementos do grupo o percurso a ser realizado e as respetivas coordenadas GPS. Assim, as direções poderão ser impressas e colocadas num porta-mapas no tanque de combustível da moto ou num outro local à escolha do motociclista.
Seguir a formação escolhida pelo líder dianteiro. Uma formação padrão deve oferecer espaço suficiente para que os motociclistas circulem com toda a segurança na estrada. Eles devem estar separados à distância de um ou dois segundos para que a viagem decorra sem perturbações. Quando se anda de moto no inverno, a distância entre os riders deve ser ligeiramente maior. Por outro lado, a circulação em estradas estreitas ou curvilíneas deve ser feita em fila indiana, com um maior espaçamento entre as motos.
Manter o grupo pequeno. Tenha em atenção que os grandes grupos de motociclistas (mais de oito) constituem uma visão extraordinária, mas são os mais difíceis de controlar. Todos os passos devem ser pensados ao pormenor e sempre em função do grupo, principalmente na ultrapassagem de outros veículos e nas mudanças de direção. Os grandes grupos de motociclistas não têm prioridade sobre os demais e, como tal, devem respeitar sempre o código da estrada.
Todo o grupo deve estar bastante próximo, mas não demasiado perto. Os motociclistas devem desviar-se à vez e não como um todo para que o trânsito decorra com a máxima fluidez.
Conduzir com moderação, respeito e bom senso. Ao fazê-lo, conseguirá criar um bom ritmo, espírito de equipa e terá a confiança de todos os elementos do grupo e dos automobilistas.
Andar de moto em grupo pode ser uma experiência bastante positiva, desde que os motociclistas que compõem o grupo sigam à risca o traçado estabelecido, as indicações dos seus líderes e tenham o espírito de ajuda que um motard deve ter. Ao fazerem-no, poderão ter vários momentos inesquecíveis de diversão e de camaradagem que vão enriquecer a sua vida de motociclista.

Fonte: motoclube.com


Foto Confraria dos Lobos - arquivo pessoal.


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terça-feira, 18 de junho de 2013

#Dicas: Amaciando o motor da moto.

Se você tam,bém acha que a melhor maneira de amaciar o motor da sua moto é "no pau", leia as dicas abaixo.

Os extremos, via de regra, são desaconselháveis. É absolutamente seguro afirmar que fazer um amaciamento "no pau" é danoso para um melhor desempenho do motor ao longo de sua vida útil. Esta afirmação é mais uma das tantas e tantas "lendas urbanas" com as quais nos deparamos diariamente.

Por outro lado, "amaciar" o motor não exige fazer com que ele funcione em seus primeiros quilômetros de forma "presa", com medo de prejudicá-lo.

Para elucidar melhor esta questão, vamos esclarecer que "amaciar" um motor consiste, na verdade, em gerar um desgaste apropriado das partes móveis internas do motor a fim de que elas fiquem adequadamente "amoldadas" em suas superfícies de contato. É fazer com que estas peças se ajustem umas às outras de forma mais apropriada. Afinal de contas, ao terminar a montagem de um motor, suas partes internas estão "postas juntas", mas não totalmente "encaixadas" umas com as outras.

Então, sim, é recomendável que os primeiros quilômetros de utilização da moto sejam um pouco mais moderados.

Para fazer um bom amaciamento do seu motor, seguem algumas dicas básicas e bem simples.

- Não faça o seu motor esquentar demais parado. Como a sua moto tem sistema de injeção eletrônica, deixe por conta dela regular a mistura ar/combustível e saia andando, pois ao mesmo tempo que o motor irá esquentar naturalmente, irá pegar ventilação;

- Não faça com que a moto trabalhe em rotações acima de 5000 rpm por muito tempo antes dos 500 quilômetros rodados. Veja bem, isto não significa que ela não possa ser usada acima dos 5000 rpm, mas apenas que este uso não perdure por muito tempo. Ao rodar mais quilômetros, você perceberá que o motor gradualmente ficará mais "solto" e você também poderá imprimir regimes de maior rotação sem preocupações;

- Atente bem às recomendações do fabricante quanto às primeiras trocas de óleo. Estas primeiras trocas são importantíssimas para o destino do seu motor;

- No período de amaciamente, mas até mesmo depois, procure evitar andar sempre num mesmo ritmo, mesmo que este seja devagar. Um bom regime de trabalho é aquele que pressupõe variações de giro para o motor, ora mais baixo, ora mais alto, em alternância ponderada.

É só isso, sem maiores mistérios.

Bom proveito!

Fonte: Gisele Flores & Jaime Nazário
www.sobremotos.com.br


quarta-feira, 12 de junho de 2013

#Dicas: Algumas Dicas pra quem anda de moto !!!!

Sei que já abordamos várias dessas dicas em outros post's aqui no blog. Mas, sinceramente? Prefiro pecar pelo excesso quando se trata de segurança.

1. Pense que ninguém te vê.
Porque para a maioria dos motoristas, você é invisível, mesmo! Nunca faça um movimento imaginando que o outro motorista está vendo você, mesmo que você tenha acabado de ver seus olhos. Motos muitas vezes não fazem parte das cabeças de quatro rodas.

2. Seja paciente.
As conseqüências de encarar um erro ou uma disputa no trânsito começam mal e sempre acabam PIOR. Finja que foi a sua mãe que fez aquela barbeiragem e perdoe a falha.

3. Ponha roupas para encarar um acidente, não uma piscina ou uma festinha de verão.
Com certeza, a padaria do bairro é uma viagem de 5 minutos, mas ninguém está planejando comer asfalto, está? As roupas modernas de tecidos ventilados significam que 40 graus à sombra não são desculpa para camisetinhas e shortinhos de surfista (aliás, você sabe pegar onda, por acaso?)

4. Espere o melhor, mas esteja preparado para o pior.
Esteja pronto para uma fechada, para uma surpresa que nunca deve ser inesperada. Não existe apareceu de repente, veio do nada ou eu achei que ele ia… .

5. Deixe seu ego em casa.
As únicas pessoas realmente interessadas em saber se você estava mais rápido que o outro na avenida são o policial e o Detran.

6. Preste atenção no que está fazendo.
Tem um ônibus na sua frente parando de repente para um tiozinho que fez sinal em cima da hora. Se ligue!

7. Espelhos mostram só uma parte do ambiente.
Nunca mude de direção ou de faixa sem olhar para trás para confirmar que você realmente pode virar ou mudar de faixa.

8. Seja paciente.
Espere mais um ou dois segundos antes de entrar na pista, começar a andar ou sair para ultrapassar. Você é pego pelo que NÃO VIU! Aquela olhadinha a mais vai salvar sua pele.

9. Preste atenção na diferença de velocidade.
Passar por carros ao dobro de sua velocidade ou mudar de pista para passar por um monte de carros parados é somente um jeito mais rápido de conhecer São Pedro (e se você tiver acumulado méritos para conhecê-lo!).

10. Cuidado com a calçada.
Um monte de surpresas acaba chegando das calçadas: sacos com objetos dentro, pregos, antenas de TV, tijolos, escadas, sofás velhos, escolha o que quiser!
Procure problemas nos cantos e não ande junto à calçada, você está no tráfego.

11. Carros entrando à esquerda ainda são os maiores assassinos de motociclistas.
Não ache que o motorista vai esperar passarem todos os motociclistas antes de se enfiar à esquerda, não. Eles também estão tentando ser rápidos!

12. Cuidado com carros passando no vermelho.
Os primeiros segundos após o sinal mudar são os mais perigosos. Olhe SEMPRE para os dois lados antes de cruzar o semáforo depois de aberto.

13. Olhe os retrovisores
Olhe os espelhos retrovisores sempre que mudar de faixa, diminuir a
velocidade ou parar. Esteja pronto para se mover se o outro veículo for
ocupar o espaço onde você está.

14. Deixe espaço na frente.
No Brasil se anda sempre MUITO colado. A regra geral que se usa pelo mundo é de 3 segundos de distância do veículo da frente. Melhor ainda se você observar tudo que aparecer na sua frente para os próximos 12 segundos (no horizonte). Todos os seus problemas estão aí dentro desses espaços.

15. Cuidado com os carros equipados.
Eles são rápidos e seus motoristas são agressivos. Não imagine que você passou por ele e que está tudo resolvido, ele está logo aí atrás. Você pode acabar como um novo enfeite na grade frontal do carrão dele.

16. Entrar em curvas em alta velocidade machuca
É a maior causa de acidentes com motociclistas sozinhos e em estradas
sinuosas e pistas de corrida. Entre devagar, saia rápido é há muitos anos
a regra dos campeões das pistas.

17. Não acredite na eficiência da polícia florestal.
Se na área onde você está podem aparecer animais, não vá pensar que a polícia rodoviária ou florestal vai conseguir tirar cada um deles da sua frente. Vá devagar, olhe para as margens da Estrada e fique vivo.

18. Já está muito tarde para você começar a usar os dois freios.
O dianteiro faz a maior parte da parada, mas um pouco de traseiro na entrada das curvas pode acalmar uma moto nervosa.

19. Mantenha SEMPRE alguns dedos sobre o freio dianteiro.
Economize um segundo no tempo de reação a 85 km/h e você pode parar 30 metros antes (e talvez até conseguir escapar do impacto). Pense nisso!

20. Olhe para sua trajetória.
Use o milagre da fixação de objetivo em seu próprio benefício. As pesquisas mostram que a moto vai para onde você olha, então olhe para a solução no lugar de olhar para o problema.

21. Mantenha seus olhos em movimento.
O tráfego está sempre mudando. Portanto, continue sempre procurando por problemas. Não trave seus olhos em um só ponto por muito tempo, a menos que você esteja realmente em problemas sérios.

22. Pense antes de agir.
Avalie com cuidado a situação quando pensar em ultrapassar rapidinho aquele táxi está a 15 km/h numa área com limite de 60 km/h, ou você pode acabar com sua cabeça dentro do carro que virou à esquerda DO NADA.

23. Não olhe para o chão levante sua cabeça.
É sempre tarde para fazer qualquer coisa quando o problema está a 10 metros. Olhe lá longe e mude a direção.

24. Preste atenção em seu caminho.
A maioria dos acidentes acontecem durante os primeiros 15 minutos de seu trajeto, abaixo de 60 km/h, em um cruzamento ou via secundária. É, exatamente, ali por onde você passa toda hora.

25. Pare totalmente em cada placa de PARE.
Isso, ponha seu pé no chão. Olhe de novo. Qualquer outra maneira de fazer isso pode forçar uma decisão imediata, sob pressão e sem tempo para identificar uma situação de risco.

26. Nunca entre às cegas num corredor de trânsito parado.
Os carros devem estar parados por alguma boa razão, e você pode não vê-la até que seja tarde demais para fazer alguma coisa. Não ande a mais de 30 km/h acima da velocidade dos outros veículos. Se estiver a 40 km/h, você vai ver que cair no meio do trânsito não é assim tão confortável.

27. Não abrace um urso!
Se você pesa 50 quilos, por favor não tente rodar por aí em uma estradeira-monstro de 400 kilos! Se você tem só um metro e meio de altura, tem certeza que precisa uma altíssima big trail? Pega leve!

28. Procure pelas portas de carros que se abrem no tráfego.
Acertar um carro que desvia de uma porta aberta é exatamente tão dolorido quanto o primeiro caso.

29. Não entre num vício de cruzamentos iguais.
Procure placas de PARE mesmo depois de uma longa série de esquinas em preferência para você. Se você está imaginando que o tráfego vai parar pra você, vai acabar encarando uma surpresa no mínimo bem dolorida.

30. Tenha espaço para se movimentar quando trafegar.
Pilotar dentro de um amontoado grupo de motos é um bom jeito de acabar no meio do mato. Qualquer grupo de motos que valha a pena acompanhar terá um ponto de encontro marcado à frente para reencontrar os desgarrados.

31. De tempo para seus olhos se acostumarem.
Vá devagar e com farol baixo até que seus olhos se acostumem com a escuridão ao sair de lugares muito iluminados. Fechar um dos olhos até chegar ao local escuro também ajuda, senão você estará dirigindo às cegas por uns 2
quilômetros!

32. Domine a meia-volta.
Pratique este retorno apertado até ficar bom. Ponha suas nádegas na beirada do banco no lado contrário à curva e deite a moto para dentro da curva, usando seu corpo como contrapeso enquanto gira em cima da roda traseira. É uma excelente manobra para não bater no carro da frente ou para escapar daquele bueiro sem tampa.

33. Quem colocou uma placa PARE no meio dessa subida?
Não entre em pânico. Use o freio traseiro para manter a moto no lugar enquanto usa o acelerador e embreagem com atenção para sair sem problemas.

34. Se parece escorregadio, então é mesmo!
Um trecho de chão suspeito pode ser só mais uma mancha. Manteiga? Cascalho? Óleo? Pode não ser nada, mas é melhor diminuir ANTES de pisar num sabãozão. Se não era nada, melhor.

35. BUM!!! Estouro de pneu! E agora?
Sem movimentos bruscos. A moto não estará feliz embaixo de você, então se prepare para usar um pouco de músculos para manter a trajetória. Alivie o acelerador e use o freio bem leve com a roda boa (traseira ou dianteira) e vá procurando a melhor direção para sair da pista. Agora, pode voltar a respirar.

36. Pingos na viseira?
Começou a chover. O asfalto apenas umedecido é muito mais escorregadio que depois de uma forte chuva tropical, e você nunca sabe o quanto ele está liso. Use máxima concentração, cuidado e suavidade nos controles.

37. Emocionado?
Já dizia o velho ditado: Quando a cabeça não pensa, o corpo padece. As emoções são tão fortes quanto qualquer droga, então observe a você mesmo quando for sair. Se você está nervoso, triste, exausto ou ansioso, sente e conte até 100 mil.

38. Vista roupas adequadas.
Ponha roupas que sirvam bem em você e ao clima. Se você está com muito frio ou com muito calor ou brigando com uma jaqueta onde cabem dois de você, você já está em problemas.

39. Deixe seu iPod em casa.
Você não vai ouvir o caminhão de cimento a tempo se estiver ouvindo a banda Calipso. A única coisa que vai ficar atraente são seus fones de ouvido como brinde para o pessoal da SALA DE CIRURGIA.

40. Aprenda a fazer desvios de emergência
Esteja pronto para fazer dois desvios de emergência em seguida. Desvie de um
obstáculo pela esquerda e logo em seguida de volta à sua trajetória original
à direita, e vice-versa. A moto vai seguir seus olhos, portanto olhe para o
caminho e não para os obstáculos. Pratique isso até que seja um reflexo
normal, sem pensar.

41. Seja suave em baixa velocidade.
De nada adianta sua enorme agilidade se você estiver devagar. Tire as forças dos movimentos com um trabalho leve nos freios traseiros. Isso minimiza muito indesejáveis transferências de peso e inércia, e facilita alinhar e posicionar a moto exatamente onde e como desejamos.

42. Piscar luz de freio é uma boa.
As setas dos outros veículos te chamam a atenção porque piscam? Pisadinhas
leves no pedal ou toques rápidos na manete do freio dianteiro antes de realmente frear sua moto vai alertar o tráfego atrás.

43. Cruzamentos são perigosos, então garanta suas chances.
Ponha outro veículo imaginário entre sua moto e o veículo à frente para evitar que outro veículo cruzando acerte você bem de lado. Diminua, assim, pela metade a chance de acidentes.

44. Ajuste sua visão periférica.
Olhe para um ponto bem à sua frente. Agora procure ver as coisas ao seu lado
movendo apenas sua atenção, sem mover os olhos. Quanto mais você conseguir
ver sem virar os olhos ou a cabeça, mais cedo vai reagir aos problemas.

45. Sozinho num semáforo que não muda nunca?
Se for um semáforo inteligente, você pode mudá-lo! Procure um fio sensor de presença antes da faixa de pedestre (um quadrado riscado em preto no chão) e posicione o motor da moto em cima dele (o sensor tem um campo magnético). Se o semáforo não mudar, baixe o descanso lateral bem sobre o fio, que as suas
chances de mudá-lo para verde vão melhorar. Se não der, relaxe e espere, você já tentou de tudo…

46. É mais difícil ver à noite.
Ajuste e limpe seus faróis e viseiras transparentes e tenha uma visão melhor do que uma simples idéia do que está ali na frente. Ao anoitecer, troque viseiras escuras pelas transparentes.

47. Não trafegue perto ou ao lado de caminhões.
Se um daqueles 18 pneus monstruosos estourar o que acontece com BASTANTE FREQÜÊNCIA ele vai se transformar em vários projéteis de borracha e aço violentíssimos. A não ser que você goste de brigar com uma chuva de destroços, fique longe ou passe logo por ele.

48. Tire o pânico das paradas de emergência.
Desenvolva uma intimidade muito grande com seu freio dianteiro. Procure um lugar deserto e seguro em asfalto liso e limpo. Faça centenas de frenagens começando bem suavemente e freando cada vez mais forte até descobrir aquela força na mão ideal entre a frenagem máxima e a roda travada (frenagem máxima
= pneus CANTAM ligeiramente, mas a roda NÃO TRAVA). Repita isso com cuidado MUITAS vezes até ficar muito bom. Pronto.

49. Tenha pneus adequados.
Nada do que você leu até aqui vai servir a não ser que você tenha os pneus adequados. Não os subestime. Tenha certeza que eles estão bem calibrados todo tempo. Procure cortes, pregos e outras porcarias que tenham se prendido a eles. Procure sinais de ressecamento e desgaste. Troque logo que puder, os pneus são a essência da dirigibilidade. E não use pneus de marcas diferentes ou novo com usado na dianteira e na traseira, isso muda completamente a estabilidade da moto.

50. Respire fundo Conte até 10. OU até 100.
Desculpe e peça desculpas, dê passagem e vá devagar, apreciando o passeio.Deixar de andar a 130 km/h e demorar para chegar é muito melhor que arruinar sua vida e ir para uma cadeira de rodas ou um caixão.

Boas estradas a todos!

 A Deus peço proteção, a mim cabe a precaução. (Edna - Confraria dos Lobos).

Fonte: http://www.triciclomania.com.br/noticias13.php

quinta-feira, 6 de junho de 2013

#Dicas: Como escolher os melhores pneus para a sua moto.

Os pneus são um dos acessórios mais importantes na caracterização de uma moto. Eles são os responsáveis principais pelo contacto da moto com o solo. Dessa forma, saiba o que é necessário para escolher corretamente os melhores pneus para a sua moto, só assim conseguirá ter uma maior segurança na estrada e uma maior eficácia na sua condução. Para a escolha dos melhores pneus para a moto deve considerar os aspetos seguintes:
O tipo de condução
Para escolher os melhores pneus para a sua moto deve verificar qual o tipo de condução praticado: se é uma daquelas pessoas que gosta mais de viagens aventura ou de acelerar, pode optar por uns pneus mais rígidos; se prefere curvar e precisa que a moto obedeça imediatamente aos seus comandos, os pneus macios são os mais adequados e os mais eficazes.
O tipo de moto
A escolha dos melhores pneus para a sua moto está intimamente relacionada com a moto que possui. Existem vários tipos de motos, assim como vários tipos de pneus. Cada pneu foi testado e desenhado para um tipo de moto em particular. Por exemplo, se tem uma moto todo o terreno, os pneus todo o terreno são os mais apropriados para serem utilizados nessa mesma moto, pois são os que garantem os melhores resultados e uma melhor performance da moto. Em todo o caso, se tiver algum tipo de dúvida, pode esclarecê-la no manual do fabricante, que indica ao motociclista o pneu apropriado para a moto que tem em mãos.
A superfície onde vai conduzir
Um dos aspetos mais importantes que o motociclista deve considerar é a superfície onde vai conduzir. Assim como uma moto que é desenhada para um determinado tipo de terreno, os pneus também o são, caso contrário o motociclista não retirará o melhor desempenho da sua moto e dos seus pneus.
As especificações técnicas de um pneu
É importante verificar as especificações técnicas de um pneu para saber se estão de acordo com o livrete de condução, com o tipo de moto que possui, com o tipo de terreno e com a forma de utilização. Neste capítulo é importante conhecer e interpretar o que os números que se encontram presentes na lateral de um pneu querem dizer.
A interpretação dos números que se encontram na lateral de um pneu
Na parte lateral do pneu de uma moto estão descritos os códigos principais que ajudam o motociclista a identificar se o pneu que vai adquirir é o ideal para a sua moto. Ao saber interpretar o que as inscrições dos pneus querem dizer, o motociclista está a zelar pelo seu bem-estar e pela segurança da sua moto.
As condições climatéricas
O estado meteorológico é um fator que condiciona a escolha de um pneu para uma moto. Um motociclista deve ter em atenção as características meteorológicas que se fazem sentir na sua cidade ou região. Existem pneus projetados para tempo seco, que garantem o melhor rendimento da moto com bom tempo e outros que foram desenhados para tempo molhado e que garantem uma maior eficácia quando as condições climatéricas são desfavoráveis.
Compare os pneus
Cada fabricante oferece um determinado tipo de pneu que vai de encontro às necessidades mais particulares. Diferentes pneus e diferentes marcas têm características diferentes, existem os que têm as paredes mais duras e um ângulo maior de perfil e os que têm paredes macias com um perfil mais arredondado. Ao encontrar os pneus desejados, compare-os entre os mais diversos fabricantes de forma a encontrar aqueles que vão ao encontro das suas necessidades e lhe permitem poupar algum dinheiro.
Utilize sempre as medidas originais
No caso de estar a substituir os pneus da sua moto, não compre pneus mais largos com o intuito de melhorar o visual da sua moto, pois isso acabará por ser prejudicial não só para a sua moto, mas também para a sua carteira. Os pneus com perfil mais alto ou mais largo do que o que está definido e regulamentado, isto é, fora das especificações originais, desgastam prematuramente a banda de rodagem de um pneu e conduzem à quebra dos seus componentes principais, o que se traduz num mau investimento.
Os tipos de pneus disponíveis
Nem todos os pneus são os mais adequados para uma moto. Existem vários tipos de pneus, desde os de desporto, aos de estrada, até aos de competição. A escolha dos pneus mais adequados para uma moto obedece sempre ao tipo de condução de um motociclista. De uma forma geral, a média de vida de um pneu está na ordem dos 15.000 km. No entanto, alguns fatores como o tipo do desenho, tipo de pista, condições atmosféricas, características da motorizada e estilo de condução podem aumentar ou diminuir a vida útil dos pneus.
Dos pneus existentes para uma moto, destacam-se os modelos seguintes:
Os pneus de competição
Os pneus de competição são conhecidos como os pneus de pista ou pneus “race” e a sua utilização destina-se a uma utilização em circuito. São conhecidos como os pneus lisos, utilizados nas mais diversas competições mundiais. Estes pneus são feitos com borrachas muito macias e funcionam a temperaturas muito elevadas, o que garante ao condutor uma maior adaptação às circunstâncias de uma prova, nomeadamente uma aceleração forte ou uma travagem brusca.
A borracha do pneu de competição oferece diversos graus de maciez, ela pode ser rígida (hard), intermédia (medium) ou macia (soft) e o seu tempo de vida útil é muito curto.
É também de realçar que, dentro dos pneus de competição, existem pneus de chuva e pneus secos que se adaptam às condições climatéricas que afetam uma determinada prova. Assim, todos os motociclistas competem em condições iguais. Os pneus de competição geralmente não são homologados para uma utilização em estrada. 
Os pneus de desporto
Os pneus de desporto são pneus de borracha macia e destinam-se principalmente para uma utilização desportiva e/ou em circuito. Apresentam poucos desenhos de piso e atingem temperaturas muito elevadas (menos elevadas que os pneus de competição). A vida útil destes pneus é curta e a sua utilização debaixo de chuva deve ser muito cuidadosa, uma vez que não são muito eficazes em piso molhado.
Os pneus de desporto/touring
Estes pneus são pneus de borracha intermédia, isto é, são pneus em que a borracha não é macia, mas também não é rígida. Apresentam um maior número de desenhos na superfície, uma temperatura de funcionamento mais baixa que a que é atingida nos pneus de desporto e proporcionam uma excelente aderência ao piso. Estes são os pneus modelo para dar as suas voltinhas ao fim de semana, pois adaptam-se perfeitamente aos diversos tipos de terrenos.
Os pneus touring
Os pneus touring são conhecidos como os pneus de estrada e destinam-se a todos os motociclistas que, por exemplo, fazem da motorizada o seu meio de transporte habitual. São pneus de borracha rígida, apresentam uma temperatura de baixo funcionamento e o tempo de vida útil é superior ao dos pneus de desporto. Estes pneus são recomendados para todo o tipo de trajetos e os seus desenhos possibilitam um andamento mais seguro em pisos molhados. Por exemplo, se é uma daquelas pessoas que gosta de fazer uma viagem aventura de moto , estes são os pneus ideais para equipar a sua moto.
Os pneus mistos ou trail
Os pneus mistos ou trail são aqueles que são utilizados em motos que tanto circulam em terra como no asfalto. São pneus que apresentam desenhos mais largos na superfície, de forma a ter a máxima tração nos mais diversos terrenos, como na lama ou na areia. Estes pneus têm borrachas rígidas, apresentam uma temperatura de funcionamento baixa e oferecem uma boa aderência a todo o tipo de piso.
Os pneus todo o terreno (TT)
Um pneu todo o terreno (TT) é aquele que tem grandes sulcos na sua superfície e é o ideal para ser utilizado em pistas de terra, ou nas provas de motocross. São pneus de borracha rígida, apresentam uma temperatura de baixo funcionamento e são os ideais para serem utilizados em terrenos secos e em superfícies acidentadas, pois proporcionam uma excelente aderência ao piso. Para todos os amantes do desporto de duas rodas e da competição em geral, os pneus TT são os que mais garantias oferecem.
O tipo de moto em questão é uma das principais condições para a escolha correta dos pneus. Conheça as características da sua moto e saiba escolher os pneus que melhor se adequam a ela, só assim conseguirá obter um bom rendimento da sua moto e da sua performance na estrada. 

Escolheu o pneu certo para a sua moto?
Então simbora pegar uma estrada!



Fonte: http://motoclube.com/artigos

quarta-feira, 5 de junho de 2013

#Dicas: Lubrificação da corrente da moto.

As motocicletas utilizam três tipos de transmissão de força do motor para a roda traseira: cardã, correia e corrente. Os três tipos são bons, mas o que possui o menor custo é o que utiliza corrente e por isso mesmo é o mais presente nas motos de todas as cilindradas. Porém, essa economia tem um custo de manutenção mais elevado. O modelo que utiliza a corrente é o que mais precisa de manutenção.

Existem três situações onde a manutenção deve ser feita imediatamente após o uso: água em excesso, areia de praia e barro. Motos que rodam no asfalto tendem a cumprir a recomendação de verificar o estado de lubrificação a cada mil quilômetros rodados. Mas isso vai depender do que você usa na lubrificação.

Há quem use a graxa branca – que na realidade é para aplicação náutica e não para motos. Ela tem um problema: junta muita areia e resíduos e ela não penetra nas peças internas da corrente e contribui para um desgaste maior com o tempo de uso, pois quando vão lubrificar motos que usam a graxa náutica a maioria sequer retira a graxa velha – apenas joga por cima.
Noutra situação se utiliza apenas o óleo antiferrugem que não suporta o calor e o atrito forte da corrente acaba perdendo a viscosidade necessária para reduzir um atrito tão violento.

Por fim, depois de muito pesquisar e ouvir tudo por aí, decidi testar na Kawasaki Versys o modelo que usa lavar a corrente com antiferrugem e depois utilizar óleo W90 ou W100 SAE50 – Óleo para motores de aviação 4T (Eu uso um SAE J1899 antigamente o MIL-L-22851D). Não pense que utilizei esse óleo por que motos voam. Não. O óleo usado em motores de avião possui todos os aditivos necessários para minimizar os efeitos do atrito da corrente com o conjunto, já que possui uma excelente viscosidade a qual é muito adequada a este tipo de transmissão.

Rodei seis mil km realizando lubrificação a cada 1200 km. O mais interessante era que mesmo depois de 1200 km, alguns desses rodados em terra, a corrente estava ainda lubrificada. Uma curiosidade percebida, coincidência ou não, foi que o afrouxamento da corrente foi menor que o de hábito para este tipo de conjunto. Apenas uma única vez foi necessário apertar a corrente e mesmo assim foi um ajuste mínimo bem abaixo dos padrões para este tipo de transmissão. Mas mesmo assim realizei o procedimento que vou repassar a vocês.

Dica de lubrificação

Primeiro coloque a moto em um cavalete que permita que fique com a roda traseira totalmente suspensa. Em seguida ligue a moto e coloque a primeira marcha. Talvez seja preciso pedir ajuda de alguém – no meu caso não foi necessário e deu para controlar a embreagem e lubrificar a corrente.

Com a roda traseira e lave com o antiferrugem toda a corrente – os quatro lados (não economize). Os dois lados superior e inferior – parte interna e os dois laterais da corrente até que perceba escorrer um líquido preto. Lave por mais um minuto e depois desligue a moto e deixe escorrer por uns cinco minutos.
Feito isso é hora de colocar o óleo. Vide a foto. Esta situação tem melhor resultado se for feito com o pneu girando. Coloque umas duas ou três tampinhas – vá soltando devagar, um fiozinho de nada até que a tampa esvazie – repita o procedimento mais duas vezes – será o suficiente. Desligue o motor.
Agora é hora da Lei da Gravidade fazer o resto. Você vai perceber que após isso você verá descer rapidamente um óleo mais fino. Este é o óleo desengripante ou antiferrugem que está sendo ‘expulso’ pelo óleo mais ‘viscoso’.
Deixe a gravidade trabalhar. Mantenha a moto no cavalete por aproximadamente umas 3 a 5 horas. Você pode ainda ajudar mais – coloque no cavalete lateral para que o óleo escorra também em outro sentido.

Sempre faça isso antes de viajar. Se precisar fazer isso em viagem, lubrifique quando for parar a moto de um dia para outro (leve seu kit de lubrificação e nunca use óleo velho). Lubrifique a corrente e deixa-a descansando para pegar nela apenas no dia seguinte.

Isso vai ajudar a escorrer todo o excesso de óleo e fazer com que a quantidade certa de lubrificante fique em toda a extensão da corrente. Sua moto pode durar mais se você cuidar bem dela. 
Boa viagem!

São Joaquim, SC.


Fonte: Luis Sucupira - http://www.motonline.com.br/

terça-feira, 4 de junho de 2013

#Dicas: 'Armadilhas' das ruas exigem atenção máxima do motociclista.

Colunista Roberto Agresti escreve sobre a vida por trás do capacete.
'Bituca, lata, garrafa pet... voa de tudo pelas janelas dos carros', conta.

Muita gente está familiarizada com a rotina por trás do para-brisa de um carro, e o G1 pediu que eu escrevesse sobre como é a vida por trás do capacete de um motociclista. Parte dela é a já conhecida interação, nem sempre cordial, para dizer o mínimo, com os motoristas: reclamações por parte deles para as constantes buzinas (pelo menos em São Paulo), as motos que “surgem do nada”, retrovisores arrancados, vidros que fecham de repente quando a moto fica emparelhada com o carro, etc.
Do lado dos motociclistas, as queixas contra os veículos que mudam de faixa sem dar seta ou na hora em que a moto vai passar, que dão fechadas, e por aí vai...
Mas quem está sobre a moto acaba convivendo com situações que os que estão fechados no carro nem percebem. Entre elas estão os “quase” OVNIS. Objetos voadores, mas que costumam ser bem identificáveis: bitucas de cigarro atiradas pelos motoristas de dentro dos veículos e até pelos pedestres nas calçadas, pedras que saem do asfalto, objetos que se desprendem das caçambas.
O que sai dos veículos impressiona: além de bituca tem copinho plástico, embalagem de batatinha frita, lata de cerveja, garrafinha pet... voa de tudo pelas janelas, e a toda hora. Tal imprevisto, fruto de falta de educação, desconsideração, irresponsabilidade e inconsequência – chamem como quiserem – é componente infeliz do dia a dia de qualquer motociclista.
Na maioria das vezes o objeto voador é driblado pelo motociclista com manobras arriscadas, às custas da habilidade e sorte. Porém, "matar no peito" as cinzas de um cigarro ou uma bituca acesa é algo inadequadamente muito comum no trânsito brasileiro, e obviamente 
Sobe-e-desce no asfalto
Outra armadilha cada vez mais comum no dia a dia dos usuários de motos vem de consertos realizados nas ruas e estradas, ou na preparação para o recapeamento. O G1 deu um giro por ruas no Centro de São Paulo para mostrar um pouco do "sacolejo" do dia-dia; veja no vídeo ao lado.
Os resíduos resultantes de remendos no asfalto ou da retirada da camada asfáltica antiga, técnica também conhecida por fresagem, são inimigos letais da motocicleta. A operação de conserto ou renovação da pavimentação tem bom propósito, mas raramente é acompanhada de necessárias medidas de segurança, tais como sinalização preventiva advertindo sobre a mudança do piso logo à frente e a limpeza durante o período de realização do serviço, por meio de uma simples varrição.
Se até um carro com quatro pontos de apoio no solo tem a dirigibilidade afetada ao rodar em asfalto recém-fresado e sujo, para uma moto, com sua já naturalmente pequena área de contato dos pneus com o chão, a situação torna-se crítica.
A falta de aderência causada pelo pedrisco e a poeira decorrentes da fresagem, associadas aos sulcos irregulares em sentido longitudinal, são uma prova de fogo para a habilidade de qualquer motociclista. E, se houver alguém rodando imediatamente à frente da moto, acrescente o arremesso do pedrisco e pó de asfalto pelos pneus de tal veículo. E como tudo sempre pode piorar mais um pouco, além de fresado e sujo, o asfalto pode estar molhado. Que trabalhão para o anjo da guarda, hein?
Nesta semana ocorreu um caso extremo, de uma moto "engolida" por uma cratera aberta depois que o asfalto cedeu, em rua de Ribeirão Preto (SP). O motociclista teve escoriações nas mãos e no rosto.
Pneu e óleo na pista
Neste malvado "cardápio" de terrores e sujidades que aterrorizam o motociclista, há ainda uma espécie de "prato do dia", aliás, de todos os dias: o pedaço de pneu dechapado de ônibus ou caminhões, verdadeiro clássico da “culinária” de nossas vias expressas de grandes centros e rodovias, inimigo cruel da segurança do motociclista.
Sua apresentação é variada, e tanto pode comparecer em versão "projétil", quando se desprende improvisamente da banda de rodagem de velhos pneus recauchutados, ou em versão "obstáculo", esparramado no meio da pista. Pedaço grande, pedaço pequeno, pouco importa.
Outro ingrediente frequente de nossas ruas é o óleo diesel derramado por caminhões e ônibus abastecidos de maneira descuidada. Especialmente em rodovias sinuosas, os quilômetros que sucedem ou antecedem postos de combustível são zonas de altíssimo risco por conta desse criminoso desperdício, que agride não apenas a segurança de todos os motoristas, mas também o meio ambiente.
Como conduzir a moto
Qualquer motociclista experiente sabe o perigo que representa rodar atrás de outro veículo sem manter uma distância de segurança considerável. Os riscos são variados, sendo o mais óbvio a impossibilidade de, em caso de desaceleração abrupta, evitar a colisão.
Porém, já que o tema aqui são as “armadilhas” da pista, vale lembrar que em situações em que é obrigatório reduzir a distância, como, por exemplo, em uma ultrapassagem, a motocicleta deve preferencialmente se posicionar no rastro dos pneus de quem vai à frente.
Trata-se de algo bastante óbvio uma vez que, se houver algo no leito da via, invariavelmente o carro, caminhão ou ônibus evitará o atropelamento do objeto, por vezes deixando-o passar por baixo do veículo. E, caso o motociclista esteja colado no meio do para-choque, sobrará o inevitável...
Também uma efetiva medida de segurança é tentar identificar um potencial risco, avaliando o tipo do veículo que roda à frente. Caminhões basculantes ou que carreguem caçambas de entulho podem, a todo momento, imprevistamente, deixar cair pequenos ou grandes "problemas". Basta que passem em uma irregularidade do asfalto que a carga pode vir de encontro ao desavisado veículo que vem atrás.
O perigo vem de cima
Outro risco potencial vem das cargas mal amarradas que podem voar a qualquer momento: tentar desviar de uma prancha de surfe pairando erraticamente pelos ares de uma rodovia pode ser uma boa história para contar. Se tiver final feliz, claro.
Enfim, não é preciso ter vasta experiência ao volante ou ao guidão para concluir que, na condução de qualquer veículo – e mais ainda nas motos –, manter-se alerta e estar devidamente equipado é condição obrigatória para chegar ao destino são e salvo.
Diante de tantos perigos, o exercício de prever o imprevisível é arte a ser desenvolvida. Quando a sujeirada toda por ruas e estradas, seja ela detrito, lixo ou resíduo, diminuirá? Quando a sociedade como um todo pensar de modo mais plural, menos egoísta, lembrando que uma pequena transgressão que parece conveniente e inócua, como arremessar um cigarro aceso pela janela de um carro em movimento, pode causar graves e imprevisíveis problemas.



Fonte: http://g1.globo.com/carros/dicas-de-motos