terça-feira, 22 de março de 2016

#Viagem: Curiosidades sobre os trajes peruanos.

Viajar é tudo de bom né?! Descobrir então, um pouco mais sobre a cultura dos povos dos lugares por onde passamos, acho sensacional.
Quando estivemos no Peru em 2014, fiquei imensamente encantada pelos trajes dos povos de lá. Principalmente pelos trajes femininos. Fiquei muito curiosa em saber um pouco mais sobre aquelas roupas coloridas, maravilhosas, que avistávamos no alto das montanhas do Vale Sagrado enquanto passávamos.
Em algumas conversas informais com as pessoas do local, me contaram em outras palavras o que o texto abaixo relata.


Assim como uma roupa nacional distingue um país de outro, as sutis diferenças nos trajes peruanos tradicionais identificam a origem regional de quem os usa. As semelhanças residem nos tipos de roupas usadas por homens e mulheres, mas as diferenças encontram-se nos desenhos e bordados e nas formas dos chapéus. Panos e maneiras de tecer são parte de uma longa tradição cultural que antecede a invasão dos conquistadores no século 16 e é marcada por cores naturais vibrantes e um estilo próprio.

Chapéus
Um dos elementos mais impactantes do traje nacional peruano é a variedade de "monteras", ou chapéus, de abas largas, distinguidos por possuírem o topo achatado ou alto e amarrado com fitas decoradas. Feitos de feltro de lã de alpaca, aestes chapéus indicam uma região montanhosa, uma área rural ou até mesmo um determinado agrupamento de dois ou três vilarejos. No seu livro "Gender and the Boundaries of Dress in Contemporary Peru" (O gênero e as fronteiras dos trajes no Peru contemporâneo), a autora Blena Femenías fala que as "monteras" são não apenas protetoras e decorativas, mas servem também como importantes símbolos de uma identificação cultural mais profunda. Os homens usam o "chullo" por baixo de um chapéu de abas largas de feltro, que é um gorro tricotado com abas que possui borlas que cobrem as orelhas.

Poncho
Praça central de Ollantaytambo
Usado principalmente por homens, o poncho é um grande cobertor ricamente colorido de lã de alpaca, com uma abertura no meio do tecido para a cabeça. Geralmente, o poncho é vermelho e, assim como as "monteras", é decorado com desenhos e bordados específicos que significam um determinado local, traduzindo a identidade regional de quem o usa.




Roupas para os ombros e manta para carregar mantimentos
Cusco.
Feito de tecido da lã de alpaca, a "lliclla" é um pano pequeno e triangular para os ombros que é usado sobre um casaco e amarrado na frente como uma vestimenta decorativa. A "k'eperina" é uma grande manta utilizada para segurar mantimentos, ou até bebês, e é amarrada na frente do corpo da mulher. A "k'eperina" proporciona à mulher uma eficiente maneira de carregar peso enquanto mantém as mãos livres. Já que muitas mulheres peruanas são fazendeiras e pastoras, esta peça também é muito prática.



Saias
As "polleras", ou saias de lã, são outra forma distintiva da vestimenta peruana. As mulheres, em geral, usam essas saias, que não só retêm o calor no frio do alto dos Andes, como também refletem o costume tradicional de centenas de anos e uma forte identidade cultural. Como nota Femenías, as roupas dos peruanos tradicionais caracterizam a pessoa e atam-na às raízes históricas do Peru. As saias de lã geralmente são bordadas em volta da bainha e possuem desenhos tradicionais, passados de mão em mão através de muitas gerações.



Ilha Uros


Casacos
Vale Sagrado - Pastoras
Uma "jujuna", ou casaco de lã, é geralmente reversível para o uso diário ou para ocasiões especiais. Estes casacos são vivamente coloridos e bordados, decorados com contas ou painéis de tecido, e usados por baixo da "lliclla" e da "k'eperina" e por cima de uma roupa justa.




Bordados
Um conjunto de trajes peruanos é conhecido coletivamente como bordado. Estes trajes são mais comuns entre as mulheres, mas os homens também os usam com um par de calças de lã em vez de saias. As roupas são fortemente ligadas ao sentido da identidade do usuário e, embora nas áreas urbanas e nas cidades se vejam roupas do padrão ocidental, os bordados retêm um forte significado cultural, histórico e geracional, com desenhos que refletem uma profunda conexão com a terra e a história das gerações peruanas.


Gostou das informações?! Então que tal compartilhar?!
Forte abraço! Bons ventos.


Fonte: http://www.ehow.com.br/traje-peruano-tradicional-info_37867/

quarta-feira, 9 de março de 2016

#viagens: Serra Catarinense.

Domingo passado estivemos na serra catarinense com a família, fomos conhecer Taquaras (60 Km de Florianópolis) distrito de Rancho Queimado. 
Um pouco da história do lugar:
"Passagem dos tropeiros, no denominado “Caminho das Tropas”, Alferes José da Costa, em 1787, abriu picada que ligava Lages a Desterro (atual Florianópolis). Devido à extensão do percurso, era necessário o pernoite próximo à região de Boa Vista. Os pousos com barracas ou toldos eram bastante usados pelos tropeiros na improvisação de um abrigo para pernoitar. Montava-se uma estrutura com estacas de madeira e a cobertura poderia ser feita de couros, folhas, tecidos e, mais recentemente, de lonas. Os abrigos eram construídos com poucos materiais, alguns carregados pelos viajantes e outros obtidos no próprio local do acampamento, o que facilitava a mobilidade e a montagem conforme as necessidades do pouso". 
Nossa impressão? A serra já é linda por natureza, Taquaras é certamente um pedacinho do paraíso. Extremamente limpa e organizada com seu povo acolhedor e suas belezas naturais.
As fotos abaixo são da casa de campo do ex governador de Santa Catarina, Hercílio Luz, construída em 1911. 
As visitas podem ser feitas de segunda a sexta das 13h às 19h; sábados das 13 às 17h; domingos das 9h às 12h e das 13h às 17h. 
Onde: Estada Geral de Taquaras – Rancho Queimado. Tel. (48) 3275-1453
Quanto: gratuito.
Obs" Leve repelente"




Nossa sugestão para almoço é no restaurante Galpão Tropeiro a poucos metros da residência de campo do Governador Hercílio Luz. O local é muito agradável e acolhedor, a comida e o atendimento são excelentes. Além de degustar uma deliciosa comida tipicamente tropeira, poderá ver e ouvir um pouco da história do lugar.
Dica: se tiver em casa uma daquelas canecas de chopp sem utilidade, leve para doar ao Marcelo, ao chegar lá entenderá o porquê. 
Dias de atendimento: sábados, domingos e feriados (serve das 11:00 até as 15:00h)
Telefone: 48 3275-1163. 







Desejamos a todos bons ventos!

quarta-feira, 2 de março de 2016

# Viagem: ADMIRÁVEL MUNDO NOVO #91 - JAIME DALMAU - Ilha de Uros

Olá! Saindo do forno mais um programa "Admirável Mundo Novo", apresentado pelo nosso ilustre amigo Jaime Dalmau. Nesse episódio falamos um pouco sobre a Ilha de Uros, Puno.
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